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É impossível ser Kierkegaardiano. Não obstante, já há bastante gente convencida de que vale a pena ler a sua obra. Pode-se até dizer, com uma tirada de Ernani Reichmann, que já temos "kieregaardianos de escola", não no sentido de uma "escola" "kierkegaardina, mas sim no de que esse autor dinamarquês tem sido reconhecido nas escolas superiores brasileiras e argentinas, motivando assim toda uma gama de trabalhos a respeito de sua obra, nas áreas filosofia, de teologia, da psicologia e da literatura. Se nos anos 80 era correto intitular um artigo: "E não se leu Kierkegaard", na mesma linha de um outro, que HenriBernad Vergote publicara na França ("Lire Kierkegaard"), é justo agora reconhecer que a situação, entre nós, já esta, positivamente, muito mudada.