Por um lado, é de conhecimento de todos que a saúde é um item essencial para a população.Por outro lado, os governos deixam os investimentos nessa área em segundo plano, levando auma assistência à saúde deficitária tanto qualitativa como quantitativamente. A média mundialde investimento em saúde é de 6,08% do Produto Interno Bruto (PIB). No Canadá, essepercentual chega a 7,66%; na França são 9,04%; Espanha com 7,08% e Suíça com 6,97% sãooutros destaques. No Brasil, esse número é de apenas 4,32%. Não bastasse o descompasso naárea da Saúde, a escassez de recursos investidos também está presente na área da Ciência eTecnologia. O Brasil destina a cerca de 1,26% do PIB para Ciência e Tecnologia enquanto amédia mundial é de 1,79%. As soluções advindas da ciência e da inovação tecnológica na áreada Saúde são aquelas que oferecem resultados com maior eficiência e eficácia.O Manual de Captação de Recursos em Saúde traz instruções úteis, visando à divulgaçãodos critérios e procedimentos estabelecidos na legislação que trata das possibilidades de obtençãode recursos dos governos federal, estadual e municipal e da iniciativa privada. No Manual,são descritas informações conceituais, formalidades e cuidados que devem ser observadas nacaptação e aplicação dos recursos obtidos.Parabenizo os editores Everson Luiz de Almeida Artifon, Adriana Mariano dos Santos,Antonio Jose Rodrigues Pereira, Mariana Gonçalves Magon, Rafael Francisco Ferraz Minatogawae José Pinhata Otoch pela iniciativa de oferecer alternativas e orientar os gestores desaúde a captarem recursos, melhorando a assistência aos necessitados. Aos leitores, asseguroque a leitura será simpática, agradável e de aplicabilidade imediata