A crise econômica chegou em todo o globo. Mas será menos profunda e mais curta que a de 1929, já que governos e bancos centrais estão agindo com base no receituário proposto por John Maynard Keynes. No caso do Brasil, no entanto, superada a crise, o país corre o risco de continuar em situação de subdesenvolvimento e com sombrias perspectivas econômicas de longo prazo. O que fazer depois da crise: a contribuição do desenvolvimentismo keynesiano propõe meios e modos a serem utilizados para, vencida a crise, colocar o país na trilha da eliminação do seu atraso econômico. O economista João Paulo de Almeida Magalhães - a partir de discussões desenvolvidas no Centro de Estudos para o Desenvolvimento (CED) - mostra ser possível, por meio de enfoque de longo prazo dos procedimentos utilizados por Keynes, conseguir a eliminação do subdesenvolvimento brasileiro em tempo útil. Ou seja, antes que os graves problemas econômicos, políticos e sociais do país tornem-se irreversíveis. Por isso, a importância desta obra para o Brasil de hoje. As concepções apresentadas aqui têm tudo para serem lidas e implementadas.