O VÍRUS COMO FILOSOFIA, A FILOSOFIA COMO VÍRUS: REFLEXÕES DE EMERGÊNCIA SOBRE A COVID-19

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O VÍRUS COMO FILOSOFIA, A FILOSOFIA COMO VÍRUS: REFLEXÕES DE EMERGÊNCIA SOBRE A COVID-19

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9786586598056
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    • 1
      Autor
      ANDITYAS: FRANCIS Indisponível
    • 2
      Editora
      GLAC EDIÇÕES Indisponível
    • 3
      Páginas
      96 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2020 Indisponível
    • 5
      Ano
      2020 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      12 x 19 x 0.7 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786586598056 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/09/2020 Indisponível
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O vírus é algo que, não sendo nem vivo nem morto, invade um corpo - individual ou social - para arrancá-lo da normalidade e desafiar suas potências. Nesse sentido, a filosofia, esse pensamento carente de fundamentos últimos - porque sempre mutantes - pode ser entendida como um agente viral capaz de contribuir para o desafio de compreender e agir em um presente como o nosso, quando atingimos uma zona de indeterminação que parece se renovar a cada dia. Só o pensar crítico-filosófico é capaz de ir além das narrativas convencionais que veem na atual pandemia do COVID-19 um problema médico-sanitário e econômico e nela enxergar o que de fato é: uma intrusão totalizante e incomensurável na rotina do planeta, que pode dar lugar a uma nova ética do comum e do cuidado ou a um enorme dispositivo biopolítico à disposição dos governos e dos mercados para o incremento do controle e do disciplinamento. Diante desse cenário em que o futuro está suspenso e permanecem abertas as possibilidades de destituição do capitalismo ou de seu aprofundamento, tanto em sua versão neoliberal ocidental quanto em sua versão autoritária-algorítmica oriental, este livro pretende ler a pandemia a partir de sua inadequação em relação às díades que marcam nossa experiência, tais como natureza e cultura, indivíduo e sociedade, vida e morte etc. Para tanto, são discutidas algumas das recentes interpretações filosóficas dedicadas à pandemia, de modo a destacar sua insuficiência quando confrontadas com o radicalmente novo, que só pode ser entendido a partir de uma consideração de seu caráter agenciador de subjetividades. Isso quer dizer que, mais do que uma doença do corpo, a pandemia tem se mostrado como um limite imposto ao pensar que é preciso superar. Espalhando-se graças à logística e às redes globais do capital, a pandemia coloniza os afetos, impondo medo e pânico onipresentes dos quais pode resultar uma completa reorganização mundial sob o signo hobbesiano da segurança, em especial considerando a desigual distribuição dos riscos entre ricos e pobres, jovens e idosos, Norte e Sul. Dessa maneira, para enfrentar a pandemia é necessário - além de médicos, hospitais, drogas e medidas de segurança - atingir um estado de clareza mental que só uma filosofia da vida - e não simplesmente sobre a vida - pode constituir, indicando as zonas de fuga, as dimensões biorresistentes e as formas de eclosão de uma bioemergência que nos exige que mutemos, como fazem os vírus, para que possamos sobre/viver.

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