A melhor forma de entender a mente humana não é estudando, mas tornando-a algo real, tangível. Palpável. Apesar de não ser, especificamente, a protagonista da história, ela pode ser entendida como um tritagonista onipresente. Em Pai: se você é um, faria o mesmo?, ela rege, do começo ao fim, o destino de cada um dos protagonistas, levando o leitor a confrontar seus próprios ápices, ímpetos e resistências. Nesta história, não há barreiras entre o certo e o errado, fazendo com que o limite não seja algo que se aplique ao socialmente aceito, ao moralmente correto, ou mesmo ao conceito denotativo de ética. Tudo aqui é regido pela emoção e pela força motriz da consciência - ou da ausência dela. Portanto, após a leitura, responda à pergunta: o que faria se isso acontecesse comigo?