Nesta coletânea de textos, escritos por antropólogos, educadores, arqueólogos e historiadores, o patrimônio cultural é analisado a partir de um conceito de cultura que não se limita ao clássico somatório de traços, ou ao essencialismo, que concebe as sociedades como portadoras de culturas homogêneas e isoladas umas das outras. Aqui, a cultura é pensada e operacionalizada conceitualmente, como o fenômeno que distingue a humanidade e suas sociedades, o que implica pensá-la historicizada e em movimento. Ao mesmo tempo, é vinculada a uma noção de identidade, que compreende a identidade étnica como relacional e organizacional, afastada de toda concepção dicotômica entre o material e imaterial.