Esta sinopse não é sumária nem golpe-de-vista nem chamariz.Neste livro há um manancial de diversidades poéticas em cada poema nascidos do desejo voluntário do ser-poético iluminado pela luz do sol e de outros sóis: As estrelas vibrantes no universo imensurável da atividade de signi?car além da sua própria luz. Cada palavra tem uma origem e uma aura magní?ca de outras palavras que no entorno dela impulsionam o poeta a desfrutar dela nela e por ela a beleza de uma nova vida no poema poético.Drummond nos diz: "Eterna é a ?or que se fana se soube ?orir." Sim. Cada poema é uma ?or que o ser poético a eterniza com amor no imaginário de cada leitor.Rui Barata nos canta: "Este rio é minha rua minha e tua mururé." Sim. Cada poema é um rio ondeando nas palavras o seu jeito de ser e de ir e vir. No mururé a gaivota passeia no rio de lá pra cá esperando o momento certo de pescar.O poeta Geraldo Vandré canta a terra. Dele faço uma paráfrase intertextual: "Prepareo seu coração para os poemas que vou cantar." Este cantar é de emoção viajante quenos incita ao imaginar no ser da escritura o que não está escrito. Nas mãos do leitoro poema é dele que livremente pode interpretá-lo conforme suas convicçõesimaginativas.Quando o Rio Amazonas penetra no Rio Pará e adiante o Rio Pará se mistura ao RioTocantins nasce a Costa Marapatá dos Abaetés e uma piracema infinita de flores.Outra piracema de Yaras de Icamiabas e de navegadores como nos diz o poeta Joãode Jesus Paes Loureiro."A vela leva a canoa.A canoa leva a vela.É como a ave que voaNas penas que voam nela."Engalana-se a samaumeira nossa Rainha da Floresta Amazônica que lança nosventos as suas flores que são painas de paz e fantasia. Do mesmo modo o poemalança no ar suas painas de poesia.