POR ISSO AS PAPOULAS

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    • 1
      Autor
      VEIGA, ANDREEV Indisponível
    • 2
      Editora
      CÍRCULO DE POEMAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      64 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2025 Indisponível
    • 5
      Ano
      2025 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 20 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786561390767 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/07/2025 Indisponível
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Por trás de cada palavra de Por isso as papoulas, terceiro livro do poeta paraense Andreev Veiga, vibra uma aguda capacidade de observação política, capaz de captar os desarranjos e os sofrimentos de nosso tempo em suas diferentes manifestações. No olhar do poeta explodem as violências da guerra, da fome, da desigualdade, do ódio, da incompreensão, mas a forma que ele encontra para atacar esse mal-estar em seus versos é trazê-lo para ainda mais perto, para dentro, agarrando-o com a força que resta.Para mostrar esses corpos/vidas em que a história se elabora, o poeta dispõe em suas páginas uma paisagem humana desoladora: o trabalhador cujos "passos são uma linha de montagem" ("se a polícia o parar na rua/ vão querer saber a origem dessa miséria"); cantores desesperados, projetando sua voz desde a beira do abismo; empregadas que passam pela portaria de um condomínio como imigrantes forçadas a cruzar uma fronteira para sobreviver; alguém que se tranca no quarto na noite de Natal; o cheiro do corpo morto do pai que "permanece como uma história inacabada"; os refugiados, como o menino Alan Kurdi, que o poeta enxerga no lugar de banhistas numa praia qualquer ("há braçadas perdendo força/ e se desenham cruzes na linha do mar/ e há quem se banhe de costas para o horizonte/ e flutue distante das cruzes").Se "a compreensão das coisas está na poesia", é preciso escrever cada verso para revelar "a política no rosto do tempo". Nas palavras da poeta e tradutora Simone Brantes, que assina a orelha, "o que impressiona neste livro é a assertividade, o modo pelo qual a linguagem captura e recoloca à nossa frente, desnudada, a nossa condição presente, o estado do nosso mundo e de nossa alma". E, mesmo cercada pelo "fascismo [.] que nos enterra aos poucos", não há resignação na voz que denuncia: "entre a batalha e o pessimismo/ impera um sorriso". E amamos e sofremos porque "não somos feitos de ferro/ e [.] tudo não passa de orvalho". E papoulas, quem sabe?

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