A tributação é um dos fatores decisivos para a competitividade de qualquer setor da economia. Carga tributária elevada e burocracia fiscal de difícil compreensão e atendimento são passaportes garantidos para o retrocesso social e econômico de uma nação. Desde as civilizações ocidentais mais antigas, existem evidências disso. No mundo contemporâneo, caracterizado por uma acirrada competição empresarial em nível global, um sistema tributário prejudicial ao ambiente de negócios, seja pela multiplicidade e quantum exacerbado dos tributos, seja pela complexidade da apuração deles, pode ser elemento crucial para reduzir as vantagens competitivas conquistadas em outras áreas e até provocar a perda de mercados.Neste cenário, a obra realiza exameabrangente sobre a reforma tributária e o agronegócio brasileiro. O estudo transcende as fronteiras tradicionais de análise sobre a reforma tributária e seus impactos no agronegócio. Começa mapeando a evolução da tributação da agropecuária nas civilizações ocidentais. Ensinamentos são colhidos a partir das sistemáticas tributárias, das falhas, dos aprimoramentos e do pensamento sobre tributação, sempre atrelado à agropecuária, dos egípcios, dos gregos e dos romanos, na Antiguidade; dos inglesese sua Magna Carta, bem como do regime das Cortes que funcionava no restante da Europa, na Idade Média; dos europeus no período absolutista da Idade Moderna; e dos iluministas escoceses, franceses, ingleses e norte-americanos que inspiraram a Idade Contemporânea.