Quando comecei a escrever a novela, nem sonhava que algo assim estaria para acontecer em nossa família. Havia escrito até a página que citava um problema com o personagem Artur. Foi aí que descobrimos a terrível doença que acometera minha adorada afilhada.Decidi interromper a escrita por total falta de condições. Algum tempo depois, já sem a presença física do meu TESOURO, relembrei uma das visitas dela ao meu quarto: estava escrevendo minha novela e ela, sorridente, aproximou-se e perguntou o que eu estava escrevendo.Relatei tratar-se de uma novela. Ela me perguntou se podia ver. Eu disse que sim! Lembro-me do sorriso largo com o qual ela me presenteou naquele momento.Fernanda Pacini de Andrade