Todos os nomes que talvez tivéssemos é uma tetralogia formada dos livros brasa enganosa (2013), Tróiades - remix para o próximo milênio (2014/2015), l´azur Blasé, ou ensaio de fracasso sobre o humor (2016) e Naharia (2017). Trata-se de um multifacetado poema de fôlego, fora da curva, feito de quatro tempos, cada um funcionando como um livro de poemas dentro do livro maior; é uma obra construída ao longo de uma década e que mistura diversas linguagens e vozes, experimentos e subgêneros literários, num movimento construído a partir da teoria dos quatro elementos, quatro humores, quatro estações e quatro fases da vida. O resultado é um caleidoscópio de formas, tons e estilos, um estilhaço programado numa descontinuidade subjetiva, como a vida.