A MATERIALIDADE DO DISCURSO LITERÁRIO (POÉTICO)

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    • 1
      Autor
      FRAGOSO, ÉLCIO ALOISIO Indisponível
    • 2
      Editora
      PONTES Indisponível
    • 3
      Páginas
      419 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2024 Indisponível
    • 5
      Ano
      2024 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      15 x 23 x 2.4 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788521703228 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
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Teorizar sobre a literatura é, para nós, já tomar posição. É, pois, uma questão política, ideológica. Para além de uma atividade inerentemente subjetiva, criadora. Uma leitura do texto/discurso Iracema que levasse em conta a noção de arquivo, como foi proposta por Pêcheux (1994), tornou-se necessária para este trabalho, e seu diferencial teórico. Em Iracema, a literatura é naturalizada como obra de ficção que apaga o brasileiro e os indígenas com suas línguas oralizadas. Essa naturalização do literário ligado ao ficcional resulta da formação discursiva romântica (dominante) que define o que (não) pode ser dito. Desse modo, torna-se evidente o sentido de uma literatura em si mesma, imanente, que não se teoriza. Seu objeto constitui-se em umreferente instável, subjetivo, não teorizável, regido pela "liberdade de criação". Separando-se do objeto científico de talhe estável. O que essa separação, suspeita em si mesma por sua evidência, recobre? Refletir sobre a língua, na segunda metade do século XIX, no Brasil, articuladamente à literatura, nos levou à elaboração de pressupostos teóricos acerca da divisão social do trabalho de leitura na direção do que Pêcheux (1994) nos fala acerca de ler o arquivo hoje (a leitura de arquivos). Essa forma "autônoma" que a literatura reivindica é dominante nessa época e essa memória é atualizada nos séculos seguintes. Entretanto, outros dispositivos reivindicaram o objeto literário (poético) para estudo. No domínio da linguística, o estruturalismo propõe uma leitura para a obra literária e outras teorias linguísticas também o fizeram. Nesse trabalho, filiando-nos ao dispositivo teórico-analítico da Análise de Discurso materialista, propusemos uma leitura do objeto literário no discurso textualizado em Iracema que não ficasse no gesto de interpretação dado por Alencar (o gesto ideologicamente marcado). Por outro lado, nossas análises apontaram para um gesto teoricamente elaborado pelo dispositivo.

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