Este livro busca problematizar questões relacionadas à popularização do discurso científico na área de linguagens. Os artigos, assinados por diferentes pesquisadores, de diferentes instituições e regiões brasileiras, visam tocar não apenas as questões metodológicas, de cunho técnico, mas as próprias questões de base epistemológicas (em contexto em que as teorias e os teóricos de base decolonial precisam, também, ser (re)conhecidos). Neste sentido, a diversidade presente nas linhas de pesquisa,nas formas de olhar a ciência, nos modos de (in)formação imprime na obra as representatividades diversas que podem tecer o discurso científico, tirando-o do lugar de encastelamento e preciosismo, enquanto, simultaneamente, posiciona como também centrais os discursos científicos antes (?) relegados e racializados. Os temas abordados na coletânea são: 1) A popularização da metodologia da pesquisa científica na área da linguagem - O quê, por que e para quê?; 2) A popularização da metodologia da pesquisa científica na área de linguagem - Onde? Como?; 3) Livro didático: O que há de ciência popularizada e o que há de política alienante nessa ferramenta?; 4) A metodologia da pesquisa científica e os estudos da gramática normativa: O que há para popularizar?; 5) Pela popularização das pesquisas de base multi-, inter- e transdisciplinar - e pelo questionamento dos saberes compartimentalizados; 6) Popularizar o saber por trás de uma arte: O texto literário em sala de aula; 7) A ciência de base decolonial nas aulas de português: Popularizar (que) não é modismo; 8) A necessária e urgente popularização do discurso anticapacitista; 9) A popularização de estudos de linguagem que exercitam a filosofia da alteridade; e 10) Café com Método qualitativo - uma reflexão a partir das ações de 2023.