Como diz o título, este é um livro para fora do manicômio. Pouco se fala do que foi o Hospital Colônia de Rio Bonito, de sua estrutura sucateada e de como os internos estavam sobrevivendo, na miséria daqueles pavilhões imensos onde eles se amontoavam, em condições insalubres. Este livro é um pouco da história da reparação a essa dívida da psiquiatria com a liberdade e os direitos. Sobre abrir portas. Uma afirmação da potência do SUS e da Rede de Atenção Psicossocial.