LABORATÓRIO DE MANIPULAÇÃO

SKU 60248
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9788562131202
R$ 31,00
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    • 1
      Autor
      PURVIN, GUILHERME Indisponível
    • 2
      Editora
      LETRAS DO PENSAMENTO Indisponível
    • 3
      Páginas
      136 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2018 Indisponível
    • 5
      Ano
      2018 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 0.8 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788562131202 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
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Não sabe o CEP?
Em fevereiro de 1942, dois navios brasileiros, o "Buarque" e o "Olinda", haviam sido torpedeados. A Europa estava em guerra, mas as perseguições nazistas ainda não eram inteiramente conhecidas da humanidade. No dia 10 de junho daquele ano, o Brasil, que já havia perdido aproximadamente uma dezena de navios recebia, no Porto de Santos, um cargueiro holandês. O navio trazia máquinas de fazer máquinas, bebidas, frutas secas e um jovem de 19 anos. Da mesma forma que Robinson Crusoé deixa os pais e a pátria em busca de emoções, o jovem holandês de 19 anos está em busca de novas emoções. É por ele que começamos esta advertência, pelo seu desembarque no Brasil. Se alguém, naquele momento, olhasse para ele, certamente estranharia as feições petrificadas em seu rosto, encobrindo uma verdadeira ebulição de desejos: o rapaz estava decidido a conhecer prostitutas de todos os cheiros, acompanhando os estivadores e pescadores de pele curtida pelo sol dos trópicos. Naquela cidade brasileira ele tentaria fugir e esquecer de tudo o que pudesse, ainda que remotamente, lembrar o austero ambiente clerical da casa de seus pais em Roterdã. A vinda desse rapaz desencadearia uma inesperada trajetória no destino, própria de carrosséis em pane *, de três pessoas que não estavam naquele navio e tampouco têm qualquer relevância para a compreensão dos contos que compõem os três cadernos desta obra esplendorosa chamada Laboratório de Manipulação. Eram elas: Atenas, Ariosto e Ademir. Atenas não passava de uma simples jovem brasileira, obesa e sensual. Trabalhava num banco, no centro daquela cidade portuária e invariavelmente retornava para a casa de seus pais às sete horas da noite, rotina que, em junho de 1942, já durava quase um mês. Tinha dois irmãos: Adão e Alexandre, ambos recentemente alistados no Exército e que agora, em meio à guerra deflagrada na Europa, estavam sujeitos a partir de um momento para o outro para o velho continente. Além de seu ofício de bancária, Atenas costumava compor sambas e vendê-los por quantias sempre irrisórias a ilustrados músicos cariocas.

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