Um homem anônimo e isolado em meio ao sofrimento resgata suas memórias, refletindo sobre a vida e as relações com aqueles que perpassaram seu caminho. Ao despejar suas angústias no papel, ele alimenta as inquietações sobre a existência humana e suas escolhas, revelando uma natureza contraditória, perturbada pelo senso de insignificância. Esta novela, publicada pela primeira vez em 1864, foi classificada por Thomas Mann como uma obra que inspira tanto admiração quanto terror, aproximando-se dos grandes e mais característicos trabalhos de Dostoiévski.