A obra tem como temática as sociabilidades religiosas, relacionando-as com os mitos, ritos e identidades culturais. Avalia-se os modos de subjetivação das crenças com um enfoque transdisciplinar e transconfessional, pois o campo religioso opera nas imbricações do privado e do público, do particular e do coletivo, do íntimo e do compartilhado. Nesses tempos globalizados, os ritos e mitos têm sido readequados às novas conjunturas. Mudam as formas de adoração, de experimentar o divino, e mudam também as narrativas resultantes dessa experiência. Portanto, a própria constituição do que seja o religioso está se transformando rapidamente. Isso abre novas perspectivas teóricas, novas formas de ver e de inquirir as construções identitárias através do tempo.