Nesta obra instigante, a autora propõe uma teoria ousada e refinada: a justiça como aleatoriedade algorítmica.Questionando a crença de que a estatística possa, por si só, balizar decisões justas, o livro reivindica uma noção mais profunda de imparcialidade - ancorada nas estruturas de linguagem e na teoria da informação algorítmica de Gregory Chaitin.A partir de um diálogo crítico com Rawls e Sen, a obra articula um modelo de justiça que combina rigor formal e abertura epistêmica. Uma contribuição original e provocadora, que convida o leitor a repensar os limites e possibilidades da justiça em tempos de algoritmos e complexidade moral.