O livro procura deslocar tanto a concepção intuitiva que se tem da interpretação quanto o seu estatuto teórico no trabalho de especialistas.Tomando a interpretação como gesto necessário que liga língua e história na produção dos sentidos, a autorasitua esses gestos tanto na dimensão do sujeito como na da sociedade com suas instituições, precisando os diferentes mecanismos interpretativos na relação com as diversas linguagens, nas distintas posições dos sujeitos.Ao mesmo tempo, em uma proposta inovadora, a ideologia passa a ser vista não mais como ocultação de sentidos, mas como parte do funcionamento da interpretação.