uma política social e económica baseada no universalismo.«Digamo-lo de imediato: nenhum país, nenhuma sociedade inventou o modelo perfeito que permite lutar contra o racismo e as discriminações. O verdadeiro desafio é inventar um novo modelo, transnacional e universalista, que reinstaure a política antidiscriminatória no quadro mais geral de uma política social e económica, de feição igualitária e universal, e que assuma a realidade do racismo e das discriminações - para proporcionar a si mesmo os meios para os medir e corrigir, sem todavia cristalizar as identidades, que são sempre plurais e múltiplas.»Thomas PikettyIdentidade em todo o lado, justiça em parte alguma Por um modelo universalista da luta contra as discriminações As hipocrisias da «discriminação positiva» A igualdade educativa e territorial: sempre proclamada, nunca realizada Objetivar o racismo, implementar um acompanhamento anual das discriminações Criar um Observatório Nacional das Discriminações Derrotar as discriminações sem cristalizar as identidades É preciso ir além do país onde nasceram os pais? Os problemas suscitados pelos referenciais étnico-raciais de tipo anglo-saxónico Por um sistema flexível e dinâmico de medição da diversidade Como inventar novas formas de neutralidade religiosa? Matéria de reflexão para sair dos impasses identitários